A morte nos faz cair em seu alçapão, / É uma mão que nos agarra / E nunca mais nos solta. / A morte para todos faz capa escura, / E faz da terra uma toalha; / Sem distinção ela nos serve, / Põe os segredos a descoberto, / A morte liberta o escravo, / A morte submete rei e papa / E paga a cada um seu salário, / E devolve ao pobre o que ele perde / E toma do rico o que ele abocanha.
(Hélinand de Froidmont. Os Versos da Morte. Poema do século XII. São Paulo : Ateliê Editorial / Editora Imaginário, 1996. 50, vv. 361-372)

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Belém (PA): Abandono centenário degrada Cemitério da Soledade

Por Anderson Araújo (da Redação). Artigo publicado no jornal O Liberal (da cidade de Belém -PA), pág. 21, Seção Poder, de 13/11/2011. (clique na imagem ou salve no computador para ampliar)


terça-feira, 1 de novembro de 2011

Belo Horizonte (MG): Cemitério do Bonfim é tema de exposição no MHAB

Vista do Cemitério do Bonfim tendo ao fundo a cidade de Belo Horizonte. Imagem disponível em 01/11/2011 no site: http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/noticia.do?evento=portlet&pAc=not&idConteudo=51672&pIdPlc=&app=salanoticias




Notícia extraída da "Sala de Notícias" do Portal da Prefeitura de Belo Horizonte ( http://portalpbh.pbh.gov.br/ ) publicada em 17/10/2011 15:15:20.


O Museu Histórico Abílio Barreto exibe a exposição de curta duração “Descobrindo o Bonfim: o cemitério como lugar na cidade dos vivos”. Por meio de textos, fotos e objetos, a mostra propõe uma reflexão sobre o Bonfim para além do recinto onde se coloca a dor ou simplesmente o corpo sem vida, mas como lugar institucional, intersticial, portador de história, símbolo e arte e como parte importante da vida na cidade.

O Cemitério Nosso Senhor do Bonfim, denominado originalmente Cemitério Municipal, foi projetado pelos engenheiros-arquitetos Hermano Zickler, José de Magalhães e Edgar Nascentes Coelho, membros da Comissão Construtora da Nova Capital. Aberto em 1897, o local escolhido para a sua implantação, na região conhecida como Lagoinha, era alto e arejado, e a ocupação das quadras se deu a partir do prédio projetado para ser o necrotério.

Os mesmos artistas e artesãos cujas obras adornavam as edificações da cidade, em sua maioria imigrantes italianos, reproduziram nos túmulos e mausoléus a linguagem eclética dos edifícios da capital. Os materiais predominantes, até a década de 1920, foram o mármore e a pedra-sabão. A partir dessa época, o granito e o bronze também se fizeram presentes.

O nome Bonfim, que faz referência ao martírio de Jesus na cruz e simboliza proteção, passou a figurar em mapas, plantas e relatórios oficiais a partir da década de 1930. Foi escolhido pela população de Belo Horizonte e indica valores religiosos integrados ao imaginário social.

A exposição permanecerá em cartaz por um período aproximado de seis meses e pode ser visitada às terças, sextas, sábados e domingos, das 10 às 17h, e nas quartas e quintas, das 10 às 21h.


Fonte: http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/noticia.do?evento=portlet&pAc=not&idConteudo=51672&pIdPlc=&app=salanoticias